sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Simpatias

Tu e eu temos qualquer coisa. E é tudo e, de repente, não é nada para mim.
E tenho as minhas defesas consoante as tuas intenções. Agora, acordamos com as coisas que nunca sonhámos que poderíamos ser.
Não fui eu que te quebrei, não é de mim que deves ter medo. Pensava que te tinha perdido nalgum lado, mas nunca estiveste (sequer) lá.
Sinto-te a cair, e tudo o que quero ser é tudo para ti. Mas o agora foi embora.
E mais estranho que a tua simpatia - esta é a minha desculpa - é eu ter-me morto de dentro para fora. E todos os meus medos te terem conseguido afastar. E tenho medo mas, não estou a rastejar de joelhos.
Está tudo mal, onde é que raio eu pensava que estava?
E mais estranho que a tua simpatia, tira-me isto tudo para que eu não sinta. Estou-me a matar de dentro para fora e tenho a cabeça cheia de dúvidas. E tu não consegues ver que o que sonhaste não se está a tornar realidade. Diz-me, é fácil esquecer enquanto te engasgas nos arrependimentos?
E mais estranho que a tua simpatia, são todas estas coisas que roubaste de mim. E agora nem sei bem aonde pertenço.

E ainda estou apaixonado com as coisas que só achava que tinha.
E não serei eu a ajoelhar-me perante os sonhos que quis.
E toda a escuridão e todas as mentiras eram só coisas disfarçadas de mim.

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