Não pretendo ser o arquétipo e estereótipo da perfeição. Não pretendo nunca errar e fazer as coisas sempre bem e pelo melhor.
Nunca apanhar escaldões, ficar doente, ou sempre que abrir a boca só me sair tiradas inteligentes e filosóficas.
Não quero dominar conversas de café ou ser constantemente o centro das atenções.
Pretendo e, gosto de errar. As vezes que forem precisas. Porque ao menos aprendo sempre algo novo. Se fosse perfeito não haveria nada que me surpreende-se ou fascina-se.
Os teus olhos iriam ser o mais vulgares, o teu sorriso não teria encanto e os teus beijos seriam iguais a mil outros.
Iria ser algo normal, não algo que me atinge e me faz levantar voo. Não iria andar com a a cabeça na lua e perdido entre as gostas da chuva.
E nem eu te quero perfeita. Não haveria nada para descobrir. Nada que eu pudesse fazer iria ser novidade. Não teria nada para ti, apenas um bolso vazio e uma mão aberta.
Apesar disto, há dias em que desejo que fosses perfeita no campo do amor, dos sentimentos. Para não cometeres erros parvos que te destroem.
Gosto de ser imperfeito. Ter os meus defeitos para que lidem com eles e gostem de mim pelos meus defeitos. Por gostar de alguém pelas qualidades e virtudes é do mais fácil que há.
E ser ou estar com alguém perfeito, não tem piada.
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