terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

(In)Completamente

Já alguma vez sentiste que tens um buraco dentro de ti?
Não finjas que estás arrependida, sei que não estás. Tens o poder de me fazer tremer os joelhos. Desde que te vi que é assim. Mesmo quando estava contigo. Sempre que te via, sempre me tremiam os joelhos e o meu estômago dava um nó.

No fundo, recuso-me a aceitar esta situação. Só me resta esperar que a vida faça o resto. "Não posso obrigar ninguém a gostar de mim. Só posso dar boas razões para que tal aconteça e, esperar que a vida faça o resto".

Sou um sonhador. E os sonhadores e os tolos têm uma coisa em comum: só se têm a si mesmos.
Mesmo que mais ninguém acredite, eu acredito. Porque no fundo eu é que sei o que sinto. É como se em mim tivesse um exército, a perfilar-se para uma batalha iminente que se arrasta em chegar. Mas sei que ela vai chegar e, quero estar preparado.

Quero estar resolvido comigo mesmo, de cabeça (e coração) esclarecidos. Já nem te peço o respeito, só peço a tua atenção durante os cinco, dez minutos que durar essa batalha. Mais uma que travo, uma de muitas. E não é por isso que não fico nervoso ou que a vou lutar melhor.
Descansa, não te quero convencer de nada. O que está feito, feito está. E o que está definido, isso não vai mudar: não são uns minutos que vão re-definir estas semanas.

Acabei por me perder, naquele limbo inicial. O bom de já ter passado por esta situação múltiplas vezes é que cada vez que me levanto, levanto-me mais forte e mais consciente.

Eu tentei continuar, fingir que nem te conheço. Estou acordado, mas metade do meu mundo ainda dorme.
E quando quero recuperar, levantar-me, vejo-te e começa tudo de novo.

Já to disse, e repito. Para ti uma expressão e uma frase: Incondicionalmente. Não és parte do meu mundo, és o meu Mundo à parte.

E azar se o mundo não nos acompanha. Ele há-de lá chegar.

Estivemos, uma vez apaixonados. Acidentalmente apaixonados...

Infelizmente, é assim mesmo.

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