sábado, 1 de fevereiro de 2014

"Promessas"

Não me volto a apaixonar tão cedo e tão repentinamente.
Para quê? Se mais tarde ou mais cedo, acaba tudo da mesma maneira?
Toda a gente quer romances do género Nicholas Sparks e aqueles filmes ingleses que dão pela altura do Natal com imensa neve, tudo vermelho, mega romântico... O romantismo acabou. Agora, namora-se à velocidade de uma mensagem, de um gosto no Facebook, de mais um copo na noite. Namora-se porque há o swag (tradução, para mim, literal de: "secretely we are gay"), há a roupa da moda, há o podre de bom/boa, há a pinta (e os "pintas"), há o imensamente giro (aqui abro parêntesis não para a critica, mas para ficar registado que também é importante mas, não é nem deve ser tudo) É mais importante a frase " Numa relação com (inserir nome)" do que mostrar a quem de direito o que sentimos. Vejo muito copo cheio e muita cabeça vazia.

E eu não estou para isso.

Querem-me? Venham buscar, lutem por isso e façam-me acreditar. Quero ser descoberto e não descobrir alguém. Quero ser encontrado. Estar do outro lado, já que não estou à demasiado tempo.
Que me conquistem, não ser eu a conquistar. Que me surpreendam e não ter que ser eu a ter que estar sempre a pensar em algo original. Algo original já eu sou, para quê estar com invenções? Querem algo original, têm-me a mim...Se querem, lutem!
Esgotei a paciência. Conquistem-me, mostrem-me que valem a pena. Mas que valem a pena a sério, não é só durante uns meses. Mostrem-me que têm algo mais e aí terão a minha atenção.
Farto de clichés, frases feitas e coisas banais. Abanem-me o mundo! Mostrem-me coisas novas. Para coisas básicas vou ali sair à noite e está feito. Para fotocópias, basta sair de casa carregar no botão da máquina de fotocópias da papelaria e sai tudo igual. E muitas das vezes nem preciso de pôr moeda na máquina.
Quero um documento original, certificado, com marca de água, carimbado e assinado. Daqueles que se te atreveres a fotocopiar incorres num crime de falsificação de documentos.
Quero é disso. Acho que já tenho direito à minha "birrinha". São 25 anos sem fazer uma birra por isto. Mereço.

Mas também sei, que este Monstro dentro de mim não adormece portanto, se calhar, deixo-me de merdas (porque é mesmo assim).

E eu, eu não estou para isto.

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