É um momento de reflexão pessoal.
Pesar os prós e contras. Tenho um grande defeito em mim: primeiro que me apaixone é preciso que me cativem e mostrem algo mais; mas quando me apaixono, é a sério. Não guardo o que sinto em qualquer sarjeta que encontro na rua. Ainda por cima, estão sempre entupidas e é um nojo.
Prefiro guardá-lo em algúem. Sempre é mais seguro, até contra assaltos porque não é um objecto em si que se possa subtrair. É algo muito melhor que qualquer objecto, melhor que um Iphone 5, as chaves de um Ferrari ou de uma vivenda na Quinta da Marinha.
Ao longo dos anos, vou aprimorando o que tenho em função do que vivo, do que passa por mim e deixa marcas. Já entreguei o que não devia a quem não devia. E o que devia a quem não merecia. E nada dei a quem merecia. Aprendizagens. E, infelizmente, como tenho este defeito lá ficou durante uns tempos. Apesar de tudo, recuperei. É como carregar a bateria de um telemóvel, quando chega a 100% está mais que pronto a utilizar, com todas as aplicações, Wi-Fi ligado, rede no máximo. E só assim é que entrego o que sinto.
E voltei a entregar. Entreguei-te a ti o que sentia. E ainda aí está. Infelizmente ou felizmente não sei ainda.
Só o tempo o dirá. Fiz as minhas apostas, mexi as minhas fichas. A roleta está a girar e a bola vai ser solta.
Apostei no número em que ninguém aposta: no treze.
E agora?
Agora, este coração fechou para balanço.
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