Hoje volto a encontrar o meu coração que estava escondido dentro de uma caixa, perto do afecto e do manual de como me hei-de fazer um Homem.
E passei, a olhar à minha volta, e estou tão perdido com a falta de ilusão. Perto do perigo, sem equilibrio e sem norte.
E hoje pergunto-me porquê. Quis tão pouco e fechei-me. A dar voltas e voltas com algo que eu criei.
E por pensar tenho um milhão de cicatrizes, sou um escudo, sou hiper-sensivel. Uma barreira para o coração.
Não gosto de estar assim triste, por paranoias acabei por fazer feridas no meu interior.
Que grande libertação sinto hoje, ao recorrer tão pouco ao coração. Que está mais forte e não se quer esconder.
Que bom é ver-me hoje sem o anterior, sentir-me tranquilo sendo o que sou: inofensivo, sereno, amável e carinhoso.
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